Apesar de baixo, com menos de 0,5%, o nível de emprego na indústria na região de Araçatuba foi o segundo maior do Estado em novembro, segundo dados divulgados ontem pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
De acordo com o levantamento, a região teve saldo positivo de 0,46%, o que significou um aumento de aproximadamente 250 postos de trabalho. A região só perdeu para Santos, que registrou aumento de 0,5%.
Conforme a pesquisa, no ano, o acumulado foi de 1,82%, representando um aumento de aproximadamente 950 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de-2,16%, representando uma queda de aproximadamente 1.150 postos de trabalho. O setor de combustíveis foi o que mais influenciou para o saldo positivo na região em novembro.
Em todo o Estado, os postos de trabalho na indústria foram reduzidos em novembro após o fechamento de 14,5 mil vagas (-0,67%), na série sem ajuste sazonal. A dispensa de funcionários temporários e o fim da safra agrícola levaram a esse resultado negativo já esperado para o mês, segundo o Ciesp e a Fiesp.
Com o ajuste sazonal, o índice segue também em queda (-0,13%). No acumulado do ano, o recuo foi de -0,16% (-3,5 mil vagas), dinâmica semelhante àquela observada em 2017 de fraca recuperação do mercado de trabalho formal na indústria de transformação paulista.
Dentre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de novembro, dois ficaram positivos, 14, negativos e seis, estáveis no Estado.
Os destaques dentre os positivos ficaram por conta de máquinas e equipamentos, com geração de 160 postos de trabalho, seguidos por produtos diversos (97) e produtos de minerais não-metálicos (63).
No campo negativo ficaram, principalmente, produtos alimentícios (-6.240), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1.788) e coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-1.720).
Por grande região, a variação no mês recuou -0,67% no Estado de São Paulo, cedeu -0,80% na Grande São Paulo e reduziu -0,65% no Interior.
Dentre as 36 diretorias regionais, houve variação nos resultados. Nas oito que apontaram altas, destaque por conta de Santos (0,50%), influenciada por produtos de metal (7,14%) e produtos alimentícios (0,53%); Araçatuba (0,46%), por coque, petróleo e biocombustíveis (10,36%); Santa Bárbara D’Oeste (0,46%), por produtos de borracha e plástico (3,44%) e confecção e artigos do vestuário (5,13%).
Já das 27 negativas, destaque para Presidente Prudente (-4,10%), por coque, petróleo e biocombustíveis (-22,61%) e produtos alimentícios (-0,65%); Americana (-3,61%), por produtos têxteis (-6,38%) e produtos alimentícios (-12,05%); Guarulhos (-3,50%), por confecção e artigos do vestuário (-87,60%) e produtos de metal (-0,75%).
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