Audiência de conciliação discute rumos da greve |
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Reunião para debater dissídio coletivo será realizada hoje, 16, no TRT em Campinas |
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O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Bauru e Região – SindSaúde, deu entrada em processo de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), para discutir os rumos da greve dos funcionários da Saúde que atuam nos hospitais de Base, Estadual, Maternidade Santa Isabel e Ambulatório Médico de Especialidades - AME. Hoje completam sete dias de paralisação. O pedido foi acatado pelo órgão, que marcou a audiência para essa quarta-feira,16, às 13h30, na sede do TRT-15, em Campinas.
No fim da tarde da última sexta, 11, a categoria enviou uma contraproposta à Famesp, gestora das unidades, abrindo mão dos 3,5% de reajuste salarial, desde que os benefícios fossem mantidos. Em nota, a Fundação disse que teve conhecimento da assembleia enquanto analisava o documento, nessa segunda, 14, à tarde, e criticou a iniciativa.
A Fundação diz que as negociações ainda não tinham sido esgotadas e que o prazo de cinco dias para análise da contraproposta, imposto pelo próprio sindicato, não havia sido respeitado. "Diante disso, não resta outra alternativa a não ser aguardar a oitiva. A Famesp lamenta que o SindSaúde conduza a situação dessa forma, transparecendo que, de fato, nunca teve interesse em negociar", frisa.
Advogado do sindicato, Evandro de Oliveira Garcia disse que o objetivo da audiência é que o TRT-15 aprecie a situação da greve. Ele reforça que a categoria está cumprindo a liminar obtida pelo Ministério Público na última sexta, exigindo 100% do efetivo em setores essenciais e 50% nos demais serviços. "Vamos aguardar a audiência com o Tribunal para avaliar se iremos entrar com recurso contra a liminar".
O promotor Enilson Komono, que atua na área de saúde pública do município, confirmou que a categoria está cumprindo a ordem judicial. "Portanto, o MP está apenas acompanhando o movimento, para que o atendimento aos pacientes seja, de fato, preservado", declara.
Segundo o advogado do SindSaúde, a adesão à paralisação caiu. Ontem estavam parados em torno de 50 trabalhadores. “A liminar causou um certo receio e ainda continuam circulando notícias de punição aos trabalhadores parados", aponta.
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Notícia Postada em 16/05/2018 às 11:28:19
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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