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| Crise hídrica ameaça parar hidrovia |
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| Rebaixamento do nível do lago de Ilha Solteira pode atrapalhar a navegação em todo o trecho |
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Representantes do setores elétrico e de navegação e poderes público federal, estadual e municipal se reuniram na Agência Nacional de Águas – ‘ANA’, na última semana, para tratar de uma situação que vem gerando preocupação para o setor hidroviário, devido a uma orientação da Operador Nacional do Sistema Elétrico – ‘ONS’ de rebaixamento do nível do lago da ‘UHE’ de Ilha Solteira, o que pode impossibilitar a navegação na hidrovia.
Após o encontro, o ‘ONS’ concordou em manter a cota de 325,40 metros até 31 de outubro, quando uma nova reunião será realizada, também em Brasília, para se tomar uma decisão definitiva. A proposta do ONS é de uma flexibilização da atual cota mínima de 325,40 metros para 324,80 metros no lago.
A navegação na hidrovia Tietê-Paraná chegou a ser paralisada por 20 meses entre o final de maio de 2014 até 2015 por conta da estiagem que atingiu o Estado. O calado mínimo exigido para a navegação é de 2,20 metros, abaixo disso a operação dos comboios fica prejudicado. Em 29 de maio de 2014, o calado chegou a 1 metro. "Durante a crise passada já tivemos um prejuízo direto de mais de R$ 200 milhões. Não podemos passar por isso novamente. Temos também os custos indiretos, que são todas as atividades relacionadas à hidrovia, ou seja, todos os fornecedores param de fornecer, as prefeituras perdem arrecadação, perdemos os treinamentos que formam as tripulações, sem contar a perda da credibilidade", afirmou Luiz Fernando Horta, representante da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária - Fenaveg.
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| Notícia Postada em 27/10/2017 às 08:54:24
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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