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Foto: Divulgação O ex-prefeito de Glicério Itamar Chiderolli do ‘PTN’ afirmou que deixou R$ 628 mil no caixa da administração municipal, ao terminar sua gestão, em dezembro passado. A quantia, segundo ele, é dinheiro livre para ser usado em qualquer secretaria. “As pessoas têm me procurado e questionado se eu não deixei nada em caixa, já que algumas têm ido à Prefeitura e são informadas de que não há dinheiro”, disse ele.
A afirmação de Chiderolli rebate declaração do atual prefeito, Ildo Gaúcho do ‘PSDB’, feita no último dia 23. Segundo o tucano, o município não ficou com dívidas a pagar e que o saldo em caixa foi o dinheiro repatriado da Operação Lava Jato de duas etapas que Glicério recebeu até agora.
“Digo que a pior dívida que se pode herdar do anterior é uma frota de veículos sucateados e sem manutenção, além de um quadro de funcionários desmotivados pelo baixo salário que recebem. A meu ver, o pior vencimento dos 43 municípios da região é o de Glicério”, disse.
Ele acrescentou que, além da quantia deixada nos cofres municipais, conseguiu elevar o patrimônio entre 2015 e 2016. “Aumentamos em mais de R$ 1,6 milhão”, destacou. Chiderolli, que não tentou a reeleição, destacou que, antes de deixar o Executivo, afirma que trocou veículos da frota municipal, em especial as ambulâncias, e manteve a manutenção dos automóveis, bem como os encargos e pagamento dos servidores em dia.
“Apesar da crise econômica que o País enfrenta nos últimos anos, conseguimos honrar nossos compromissos e conquistar, inclusive, emendas com deputados e convênios que, somados, chegam a quase R$ 2,3 milhões”, ressaltou. O ex-prefeito lembrou que, dentre as conquistas, conseguiu R$ 235 mil com o deputado federal Arlindo Chinaglia para a compra de mobília para as ‘UBSs’ Unidades Básicas de Saúde de Glicério e do Distrito de Juritis.
“Tenho documentos que comprovam tudo isso”, finalizou Chiderolli, que, quando prefeito, era do PT.
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