O ex-policial civil Arlindo Custódio Pedrozo Junior foi encontrado morto em sua cela, na Cadeia Pública Laudenir Neves, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na tarde da última segunda-feira, 24. Ele havia sido preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – ‘Gaeco’ de Bauru, com o apoio do ‘Gaeco’ do Paraná, em março deste ano.
Júnior estava pendurado, pelo pescoço, em uma corda improvisada, provavelmente, feita com um lençol azul - fato que indica suicídio. Porém, o caso ainda será investigado pela Polícia Civil.
Em março, foi localizado em Foz do Iguaçu e, na época, tinha um mandado de prisão, expedido pela 1ª Vara Criminal de Bauru. Ele foi acusado de envolvimento com tráfico de armas e, até mesmo, milícia. Júnior também foi acusado de corrupção passiva, violação de sigilo funcional e porte ilegal de arma de uso restrito.
Ainda em tramitação, a ação foi ajuizada após uma investigação do ‘Gaeco’ de Bauru, em 2013.
Na ocasião, ficou configurado que o ex-policial civil, em ação conjunta com policiais militares, constituiu uma milícia particular para oferecer segurança e informações privilegiadas aos comerciantes informais e contraventores, em troca de pagamentos regulares.
O homem respondia, ainda, a outra ação, que tramitava na 3ª Vara Federal de Marília, também relacionada à posse ilegal de armas. Em outubro de 2013, havia sido condenado a seis anos de reclusão, em regime semiaberto, por tráfico internacional de munições de diversos calibres, inclusive, de uso restrito, que ele adquiria no Paraguai.
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