Em Bauru, a greve dos funcionários da Saúde que trabalham nos hospitais de Base, Estadual, Maternidade Santa Isabel e Ambulatório Médico de Especialidades ‘AME’ começaria nesta quinta-feira, 30, às 7h, mas, por conta de atrasos em trâmites legais, como a comunicação da entidade patronal, a paralisação terá início nessa sexta-feira, 31, às 13h, em todas as unidades. A partir deste horário, na sexta-feira, estão previstos protestos em frente a estes locais.
A decisão de entrar em greve foi tomada no sábado, em assembleias realizadas pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Bauru e Região – ‘SindSaúde’. A entidade cita que são 2.400 servidores, mas ainda não estima a adesão.
O ‘SindSaúde’ diz ainda que manterá ao menos 30% dos funcionários trabalhando. Em setores de urgência e alas como oncologia e UTI, este percentual será maior. O sindicato também diz que está à disposição da Famesp para negociar os índices mínimos.
A categoria pede 9% de reajuste. A proposta da Famesp foi de aumento de 3% sobre o salário-base (aproximadamente R$ 1.300,00), mais reajuste de R$ 61,00 no vale alimentação, que passaria a R$ 391,00.
A Famesp disse que tomará as providências legais para assegurar a manutenção do atendimento e o direito ao trabalho aos funcionários que não aderirem. A Fundação também afirma que considera a decisão precipitada, "que inviabiliza qualquer negociação e, consequentemente, cria possibilidades de prejuízos aos pacientes e aos colaboradores".
Já os enfermeiros são representados por outra entidade, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo ‘Seesp’. Eles também pedem 9% de reajuste à Famesp, e ingressaram com ação judicial. Por enquanto, não está prevista greve ou paralisação destes funcionários.
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