Um profissional da área de saúde, ex-morador de Lins, é investigado pela Polícia Federal por suposto envolvimento em rede de pedofilia que compartilha imagens de pornografia infantil por meio de ambiente conhecido como Deep Web, ou “internet profunda”. Nessa quinta-feira, 16, durante operação Darknet, policiais federais de Bauru estiveram em Lins, mas o suspeito havia mudado para São Paulo.
A operação busca confirmar identidade de suspeitos e elementos que comprovem os crimes de armazenamento e divulgação de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. No total, foram cumpridos mais de 100 mandados de busca, prisão e condução coercitiva em 18 Estados e no Distrito Federal, com a participação de mais de 500 agentes.
Na Capital Paulista, 24 mandados foram cumpridos e 11 pessoas foram presas. No interior do Estado, foram cumpridos 14 mandados de busca por equipes das delegacias da ‘PF’ de Campinas, Cruzeiro, Marília, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Araçatuba, Araraquara e Bauru, que resultaram em sete prisões em flagrante. Na região de Marília, uma pessoa foi presa em Adamantina.
Na área de abrangência da delegacia da ‘PF’ de Bauru, não ocorreram prisões. Os agentes vieram até Lins para tentar cumprir mandado de busca na casa de profissional da área de saúde, de 26 anos, investigado por suspeita de envolvimento na rede de pedofilia, mas ele não foi encontrado. Segundo o delegado federal de Bauru, Murilo Almeida Gimenes, o suspeito que morou em Lins, foi flagrado durante investigações acessando e compartilhando imagens com conteúdo de pornografia infantil.
Entre os mais de 50 presos em flagrante durante a operação Darknet, de acordo com o delegado, estão profissionais da área de saúde, policiais e até padres.
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