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Polícia investiga clonagem de aviões para transporte de drogas no interior de SP |
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Aeronave agrícola foi apreendida com quase 1 tonelada de maconha em Paraguaçu Paulista |
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Foto: Divulgação Polícia Federal de Marília investiga a origem da aeronave agrícola que foi apreendida em Paraguaçu Paulista com quase uma tonelada de maconha. A suspeita é de que os criminosos possam fazer uso de aviões clonados para transporte de drogas.
Na sexta-feira, 23, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Paraguaçu Paulista, Londrina (PR) e Cornélio Procópio (PR) como parte da Operação Voo Cego que investiga o caso.
O avião agrícola usado pelos traficantes teve o tanque adaptado para transportar a droga sem chamar a atenção. Ele teve que ser desmontado para ser levado para a sede da PF em Marília, a quase 100 km de distância, para passar pela perícia. Outra aeronave também foi apreendida na ação.
A polícia já sabe que o avião apreendido está em nome de uma empresa que não tem autorização da agência nacional de aviação civil para realizar trabalhos agrícolas e que a inspeção anual da aeronave também está vencida. Mas, o que a PF quer saber é se o avião também é clonado.
Neste último desdobramento da investigação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Paraguaçu Paulista (SP), Cornélio Procópio (PR) e Londrina (PR), e mais um avião foi apreendido, além de diversos documentos.
A Polícia Federal investiga, ainda, se os valores obtidos com o tráfico foram utilizados para aquisição de bens, o que pode se caracterizar como lavagem de dinheiro.
O avião foi interceptado em uma fazenda na zona rural de Paraguaçu Paulista. O piloto e mais duas pessoas foram presas, entre elas um bombeiro aposentado. A polícia investiga também se o local foi preparado para funcionar como um centro de distribuição da droga.
No local há uma pista clandestina, que fica no meio do canavial, distante quase 5 quilômetros da rodovia. Segundo as investigações, ela foi construída em um trecho curto de subida, para ajudar a diminuir velocidade do avião quando chega carregado.
É uma distância curta, mas termina bem na porta do hangar, onde a polícia encontrou armazenados mais 400 quilos de maconha. Sem se identificar, um agricultor da região contou que o entre e sai de aviões era constante na fazenda.
No ano passado a Força Área Brasileira intensificou a fiscalização no espaço aéreo brasileiro, principalmente na região de fronteira. Foram 829 interceptações em aeronaves suspeitas, sem registro ou plano de voo. O dobro de interceptações feitas um ano antes.
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Notícia Postada em 26/03/2018 às 11:29:43
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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