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| Sob novo comando, Santa Casa de Araçatuba quer sensibilizar municípios |
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| Ideia é trabalhar para receber doações como ocorre em Barretos |
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Foto: Divulgação  O policial civil aposentado Carlos Joaquim Rodrigues, 76 anos, assumiu nesta semana, o cargo de provedor da Santa Casa de Araçatuba. Ele substitui o advogado Jaime Monçalvarga, que ocupou a função durante 18 anos consecutivos.
Um dos objetivos do novo "comandante" é firmar parceria com o prefeito Dilador Borges (PSDB) e tentar sensibilizar os prefeitos dos 40 municípios para os quais a Santa Casa é referência para atendimentos de média e alta complexidades, para torná-la mais forte. Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, o provedor é um dos cargos da administração geral do hospital, chamada de mesa administrativa.
Cabe a ela supervisionar a administração da instituição, cuidando do gerenciamento das atividades. O trabalho é centrado na captação e equilíbrio das finanças e comprometimento com o aprimoramento constante da qualidade dos serviços oferecidos aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), que representam 86% dos atendimentos feitos.
Rodrigues assumiu a vice-provedoria da Santa Casa em 2016 e teve o nome referendado pelo conselho deliberativo da instituição durante reunião no último dia 23. Também tomaram posse para o biênio 2018-2020, João César Bedran de Castro (vice-provedor), Claudionor Aguiar Teixeira (tesoureiro), Carlos Mullon (secretário) e Clemente Cavasana (procurador jurídico).
O novo provedor foi telegrafista da Polícia Civil durante 31 anos, mas também representou laboratórios farmacêuticos como Eurofarma, Bayer e Fontoura. Há 39 anos foi convidado a integrar o Conselho Irmãos Definidores da Santa Casa de Araçatuba.
Durante a posse, ele informou que pretende trabalhar no modelo de diretoria colegiada, realizando reuniões mensais para discutir as ações executadas, o que pode ser feito e quais os resultados obtidos.
Entre as metas propostas por ele está a rediscussão do núcleo de gestores e a criação de um novo organograma; a criação do núcleo de segurança dos pacientes; e o credenciamento de novos serviços na Secretaria Estadual de Saúde e no Ministério da Saúde.
A nova diretoria quer ampliar a conscientização da sociedade regional sobre as dificuldades enfrentadas pelo hospital, pois, de acordo com ele, cidades da região captam doações para enviar para hospitais de Presidente Prudente e Barretos, entre outras. Porém, a Santa Casa local é referência para atendimento para as 800 mil pessoas que moram nas cidades da jurisdição do Departamento Regional de Saúde de Araçatuba.
Rodrigues propõe ainda, reformar o prédio do Serviço de Urgência e Emergência e da ala de internação do primeiro andar da torre principal do hospital, reestruturar o Centro Cirúrgico e implantar novas tecnologias no Laboratório de Análises Clínicas. Para ele, essas obras são fundamentais para humanizar ainda mais o atendimento aos usuários do SUS.
Porém, também quer melhorar a estrutura física para atendimento dos usuários do plano de saúde Santa Casa de Araçatuba, ampliar a interação com os médicos e funcionários e melhorar os conceitos de humanização com os colaboradores.
A Santa Casa de Araçatuba realizou 323.403 procedimentos aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) em 2017, o que segundo a assessoria de imprensa da instituição, a coloca em segundo lugar em volume de atendimentos dentre os hospitais classificados como estruturantes no Estado de São Paulo.
Os estruturantes são os primeiros entre as três classificações de hospitais feitas pelo Governo do Estado para definir os repasses de verbas. Nessa faixa estão os hospitais de grande porte, referência em atendimentos de UTI Neonatal, cirurgias cardíacas, entre outras, de grande complexidade.
Ao deixar o cargo de provedor da Santa Casa, o advogado Jaime Monsalvarga citou que 18 anos atrás, quando assumiu, o hospital tinha 13.774,99 metros quadrados de área construída e hoje somam 24.285,78 metros quadrados.
Foi construída nova ala para instalação de 100 leitos, a Central de Nutrição, o Hospital do Rim, instalação de mais dez leitos de tratamento intensivo neonatal e readequação da unidade de radioterapia. Para isso, o governo do estado investiu mais de R$ 35 milhões.
E se isso não bastasse, incluiu o hospital nos programas Santas Casas Sustentáveis e Pró-Santas Casas, cujos recursos ajudaram a atenuar o déficit gerado pela defasagem entre a tabela do SUS e o valor real dos procedimentos. Também possibilitaram contratar serviços médicos para completar o rol de especialidades disponibilizadas aos pacientes.
Ele explicou que deixou o cargo por vontade da família e a necessidade de realizar alguns projetos profissionais. "Lamento sair, porque aqui exercitei uma das coisas que mais gosto de fazer: a beneficência às pessoas que necessitam dela", declarou.
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| Notícia Postada em 05/03/2018 às 11:38:07
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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