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Promotor denuncia 31 veteranos de medicina por trote violento
Defesa questiona exigências da Promotoria e faculdade diz apoiar apuração
O promotor de Justiça José Heitor dos Santos denunciou 31 ex-estudantes de medicina da Famerp por crimes de constrangimento ilegal em 50 alunos calouros, durante trotes e festas promovidas por estudantes em 2014.
Se condenados, os acusados podem pegar pena de três anos de reclusão, mais multa a ser estabelecida pelo juiz, pelo crime de constrangimento ilegal.
A denúncia do Ministério Público, feita em sigilo em outubro de 2017, ocorre três anos anos após grande repercussão do trote violento em 2014, quando o estudante Luiz Fernando Alves, acusou os veteranos de agredi-lo e urinar sobre ele. Mas o processo veio a público nesta semana, quando dois acusados entraram com habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo pedindo suspensão do processo.
O MP exige que os acusados paguem R$ 1,2 milhão em multa, que será revertida em favor da Apae de Rio Preto. Outra exigência é que os denunciados compareçam regularmente na Justiça.
De acordo com José Heitor, os calouros eram obrigados a chamar os veteranos de "deuses", os quais deveriam ser sempre servidos e obedecidos. Uma das vítimas ouvidas pelo MP relatou que uma aluna nova chegou a ser atingida por um tapa no rosto após ter olhado no rosto de uma veterana.
Em outro relato, um estudante disse que, logo nos primeiros dias de aula, um grupo de alunos do 6º ano entrou na sala dos novatos, dizendo que as alunas calouras seriam chamadas de "biscates, "vagabundas" e prostitutas".
José Heitor afirma que as humilhações também aconteciam durante festas promovidas pela Associação Atlética Acadêmica Euryclides Zerbini, entidade dos estudantes onde os iniciantes eram obrigados a comprar um "kit bixo", no valor de R$ 750 para bancar as festas.
Na denúncia do MP consta que os veteranos urinavam em cima dos novatos, que eram obrigados a ficar nus. No caso das novatas, a humilhação consistia em serem obrigadas a beber cerveja, levar tapas e mordidas, entre outros. Numa das noites, veteranas urinaram nas calouras, que eram obrigadas a dançar peladas. Caso os calouros recusassem a respeitar as regras, eram condenados a "suicídio social" (isolamento).
Para apurar as denúncias dos calouros, a Assembleia Legislativa de São Paulo instaurou uma CPI, que resultou em lei estadual de proibição dos trotes nas faculdades públicas.
A defesa dos denunciados questionou, no processo, as condições impostas pelo Ministério Público para fazer o acordo e impetrou pedidos de habeas corpus, que suspenderam a audiência de conciliação, que aconteceria dia 1º deste mês.
Por meio de nota, a Famerp informou que, na época, a direção acompanhou a apuração do caso, "com total transparência e incentivo ao trabalho das autoridades". A Famerp reiterou apoio ao MP e reforçou que trotes são terminantemente proibidos dentro e fora da instituição com penalidades severas aos alunos.

Notícia Postada em 14/02/2018 às 12:00:19 por: Jornalismo Rádio Regência FM






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