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Linhas de telefone registram queda na área 014 |
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Fenômeno novo após o "boom" da telefonia móvel, números de celulares acompanharam tendência de linhas fixas e sofreram redução de 12% em dois anos na região |
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Depois do "boom" da telefonia móvel experimentado ao longo das últimas décadas, um novo fenômeno vem sendo registrado na região. Não apenas o volume de linhas fixas, mas também o de acessos móveis registrou queda em 2017, resultado, apontam especialistas, da recessão econômica e da popularização de aplicativos de troca de mensagens, que contribuiu para reduzir o número de pessoas com mais de um chip de celular.
Em maio deste ano, a área de código 14 alcançou 2,743 milhões de linhas ativas de celular, quantidade 12% menor do que 3,119 milhões contabilizados no mesmo mês de 2015. A mesma queda de 12% foi registrada entre as linhas de telefonia fixa no período, que variaram de 221,3 mil há dois anos para 194,4 mil agora.
Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações – ‘Anatel’ e abrangem 100 municípios, incluindo as regiões de Avaré, Bauru, Botucatu, Jaú, Lins e Marília, que somam população estimada de aproximadamente 2,5 milhões de moradores. Na conta, estão excluídos os orelhões e as linhas do programa Telefone Popular, que oferece condições especiais para que famílias inscritas nos programas sociais do governo federal tenham acesso à telefonia fixa.
Professor do Departamento de Computação da Universidade Estadual Paulista – ‘Unesp’ de Bauru, Eduardo Martins Morgado avalia que um dos principais motivos para a queda do volume de acessos móveis após um histórico de crescimento foi a popularização dos aplicativos de troca de mensagens como meio de comunicação. A partir do momento em que os usuários de smartphones passaram a dar preferência a estes recursos para mandar mensagens escritas e de áudio, bem como fazer chamadas de voz e de vídeo, as vantagens de uma mesma pessoa manter vários números de telefone perderam força.
Em 2015, o número de 3,119 milhões de linhas de celular ativas, por exemplo, era significativamente superior ao total de habitantes, demonstrando que muitas pessoas ainda optavam por faz uso de mais de um chip, até mesmo por estratégia de economia. Com isso, poderiam melhor aproveitar as promoções dentro de cada plano oferecido pelas operadoras e gastar menos para fazer ligações.
"Os aplicativos vêm se tornando a forma preferencial de comunicação para quem tem smartphone, que está voltando a ser utilizado para falar em razão da gratuidade para quem está em uma rede wi-fi, por exemplo. Toda vez em que uma inovação substitui com vantagem uma outra, a velocidade com que ela de espalha é esmagadora", observa.
Mas a queda do poder de compra da população também é apontada pelo economista Fernando Pinho como responsável pela queda de linhas, já que, em um cenário de recessão econômica e desemprego, há que se promover cortes de gastos, principalmente dos itens que não são considerados essenciais.
"Este momento tem sido muito didático no sentido de fazer as pessoas repensarem e racionalizarem suas despesas. No segundo mandato do Lula e primeiro da Dilma, o padrão de consumo, incluindo de itens de telefonia, se tornou desproporcional considerando a renda da maioria das famílias. Agora, é hora de colocar os pés no chão", frisa.
Com a redução do número de linhas de telefonia móvel, a expectativa é de que falhas e transtornos aos usuá- rios começassem a diminuir na mesma proporção. Mas, segundo o economista Fernando Pinho, a melhora não deve ser verificada no curto prazo, já que, ao longo da última década, o volume de acessos cresceu sem que as operadoras adequassem, no mesmo ritmo, a infraestrutura de suas redes para atender a esta demanda. “Na nossa região, ainda é possível encontrar lugares onde não há sinal de telefonia móvel, que possui alto custo e má qualidade, inferior, inclusive, à da telefonia fixa ainda. E o governo já começa a falar em comercializar a banda 5G, sendo que o usuário contrata internet 4G e só tem acesso, na maioria dos casos, ao 3G, mesmo estando na região central das cidades. O sistema ainda é muito precário”, pondera.
Aumento da expectativa de vida pode fazer com que os telefones fixos voltem a crescer
A crise também provocou impacto no volume de linhas de telefonia fixa, cujas assinaturas representam custo considerável para boa parte das famílias. Os comércios que fecharam suas portas também encerram seus contratos com as operadoras, o que pode ajudar a explicar a queda de acessos registrada nos dois últimos anos.
Em relação aos números residenciais, além do fato de uma fatia expressiva da população passar a maior parte do dia fora de casa, o professor Eduardo Morgado também aponta aspectos que fizeram com que estes equipamentos passassem a significar mais transtorno do que facilidade para os usuários.
"Hoje, a maioria das ligações que uma pessoa recebe no telefone fixo é para venda de produtos. A informatização dos call centers trouxe esse problema, inclusive de discagens automáticas em que o telefone fica mudo quando o dono da linha atende. E ele não tem como se defender, já que não dispõe de recursos para bloquear ligações, como os existentes nos smartphones", avalia.
Mas, em razão da qualidade superior na comparação com os acessos móveis, o economista Fernando Pinho acredita que, com o aumento da expectativa de vida e o consequente envelhecimento da população, a demanda por aparelhos de telefone instalados dentro das residências possa até mesmo voltar a crescer dentro de 10 ou 15 anos. "Mais idosas, as pessoas tendem a não sair mais tanto de casa. E ter o aparelho dentro de casa pode se tornar uma vantagem", completa.
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Notícia Postada em 15/08/2017 às 11:08:40
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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