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Acordo entre Estado, USP e Prefeitura conquista Medicina para Bauru
Anúncio foi feito nesta terça-feira, 4
Uma data histórica para a consolidação de Bauru como polo regional de saúde ocorreu nessa terça-feira, 4, no Conselho Universitário da Universidade de São Paulo – ‘USP’, na Capital. A abertura da primeira turma de graduação em Medicina, com 60 vagas iniciais já para 2018, saiu da gaveta após a articulação do deputado estadual Pedro Tobias, que obteve aval do governador e médico Geraldo Alckmin, o empenho pessoal do reitor da ‘USP’, Marco Antonio Zago, do secretário estadual de Saúde, David Uip, a partir da iniciativa da diretora da Faculdade de Odontologia de Bauru – ‘FOB’ e superintendente do Centrinho, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, somados à parceria local assumida pelo prefeito Clodoaldo Gazzetta do ‘PSD’.
A aprovação, com 67 votos dos 97 conselheiros, foi condicionada. Conselheiros de outras unidades da USP mostraram preocupação com a garantia de recursos para sustentar a criação do curso. Zago pediu apoio aos conselheiros e negociou, ainda ontem, que a abertura da graduação em Medicina fosse condicionada à assinatura de convênio junto à Secretaria Estadual de Saúde para dar suporte estrutural ao funcionamento do novo hospital, no câmpus, e financeiro. Ao JC, o governador garantiu que cumprirá o acordado.
A ‘USP’ abriu mão do "predião", construído com recursos públicos, mas que está ocioso há anos. O Estado aceitou assumir o prédio e, em parceria com a Prefeitura de Bauru, vai reorganizar leitos de alta e média complexidade para o novo Hospital Geral. Os serviços do Hospital de Base entram na redistribuição. Servidores do Centrinho serão absorvidos pela nova estrutura e as faculdades de Medicina de Ribeirão Preto e de São Paulo prometeram apoio na formação do curso e com docentes.
Depois de mais de duas horas de debate no Conselho, a cartada final do reitor deu certo. "É sim um bom negócio para todos. Há economia óbvia para a USP que, hoje, consome R$ 19 milhões de custeio e tem em Bauru um prédio construído com recursos públicos parado. É um curso novo e no Interior. Não será Medicina igual Ribeirão e São Paulo. Vai formar médico para atender a rede pública. Um curso audacioso. Criar o curso é decisão da USP. Se estão preocupados com o Estado cumprir sua parte e assumir custeio dos serviços, aceito condicionar a aprovação do curso à assinatura do convênio", lançou Zago, depois de ouvir uma sequência de discursos contrários.
A aprovação no Conselho da ‘USP’ deu-se com 67 votos favoráveis, 18 contrários e 12 abstenções. A criação do curso em faculdade já existente precisava de metade mais um do quórum. Estava, enfim, aprovado o nascimento da Medicina da ‘USP’ em Bauru. O novo prédio vai abrigar a residência médica futura e, nos demais andares, vai funcionar o Hospital Geral do Estado. Haverá contrapartida do município, já assumida por Gazzetta.
Alckmin avaliou a aprovação: "Uma conquista histórica para Bauru, o Coração de São Paulo, uma cidade que tem uma rede hospitalar completa e onde faltava apenas o curso de Medicina público para o desenvolvimento de sua vocação nata".
Para o governador, o curso de Medicina com o selo ‘USP’ vai ser marco. "A ‘USP’ está entre as 100 melhores faculdades do mundo e sua expertise em formação profissional médica é de ponta. Unir a referência da rede que Bauru já tem em saúde com a graduação pública e gratuita para Medicina via ‘USP’ gera uma série de transformações. Da formação profissional, dos serviços especializados, da residência médica. Tudo se transforma".
O governador destacou a descentralização de serviços da universidade. "É uma universidade que se abre para o Interior e permite que a excelência em formação médica também se efetive no coração de São Paulo. A região inteira ganha com essa aprovação", ampliou.
Sobre a condição aprovada pelo Conselho Universitário, de vincular a criação do curso de Medicina em Bauru à assinatura do convênio com o Estado para repactuar obrigações, o governador salientou: "É uma parceria construída por todos desde o início. O bom caminho é unir esforços. A USP se empenhou nisso, a prefeitura vai participar e todos estaremos juntos para viabilizar essa parceria. A Secretaria de Saúde do Estado já discutiu as bases e o convênio será assinado em benefício da comunidade da região de Bauru", finalizou.
Segundo a ‘USP’, serão 60 vagas para o primeiro ano de funcionamento do curso, em 2018; previsão é chegar a 100 alunos por turma em 2022
As inscrições para o vestibular da Fuvest, que, a partir de agora, passará a incluir o curso de Medicina do câmpus da USP de Bauru, começam em pouco mais de um mês. O prazo para confirmar a participação no processo seletivo irá de 21 de agosto a 11 de setembro deste ano.
A primeira fase do exame será realizada em 26 de novembro e a segunda fase, entre 7 e 9 de janeiro de 2018. Ao todo, serão abertas 60 vagas para o primeiro ano de funcionamento do curso, sendo 42 definidas pela Fuvest e 18 pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A intenção é ampliar o número gradativamente, até chegar a um total de 100 alunos por turma a partir de 2022.
Vinculado à Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), o curso começará em 2018 e contará, inicialmente, com 46 professores e profissionais não-docentes, entre médicos e enfermeiros. Para 2018, serão contratados dez professores e as demais vagas devem ser supridas com o apoio de funcionários do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), o Centrinho, e de professores da FOB e dos cursos de Medicina mantidos pela USP em São Paulo e Ribeirão Preto.
No quarto ano de atividade, o número de funcionários e docentes chegaria a 56. Diretora da FOB e superintendente do Centrinho, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado explica que, para transformar o curso em realidade, os recursos iniciais serão mínimos.

Notícia Postada em 05/07/2017 às 17:03:52 por: Jornalismo Rádio Regência FM






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