Em Bauru, tarifa do ‘DAE’ deverá ter reajuste dentro da inflação |
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Autarquia ainda não fechou o valor que será solicitado |
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Foto: Divulgação O Departamento de Água e Esgoto de Bauru – ‘DAE’ vai solicitar, nas próximas semanas, o reajuste das tarifas de água, esgoto e demais serviços da autarquia, como acontece anualmente. Desta vez, o pedido deve ficar dentro da reposição da inflação, na ordem de aproximadamente 4,5%, porém, os detalhes ainda não foram concluídos pela equipe financeira, explica o presidente Eric Fabris (foto).
No ano passado, o reajuste ficou na casa dos 8%, também acompanhando a inflação acumulada nos 12 meses anteriores. Em 2015, o aumento foi maior, de 35% - sendo que a autarquia reivindicava 57% - na tentativa de repor perdas de anos anteriores, quando chegou a haver congelamento da tarifa ou reajustes abaixo da inflação.
Em 2017, a previsão do ‘DAE’ é trabalhar com a inflação acumulada desde o último reajuste, em julho passado, ou seja, entre 4% e 5%, cita Fabris. "Ainda não fechamos o valor, estamos estudando. Mas realmente, a ideia é não sair da inflação, pois com a reposição de 35% há dois anos, se não repôs totalmente, podemos dizer que o ‘DAE’ trabalha com o nosso nível tarifário bastante razoável", afirma. "Mas pelo menos a inflação é necessário repor, até para lá na frente não gerar uma situação como ocorreu há dois anos", frisa.
As tarifas de água e esgoto são a principal fonte de arrecadação do ‘DAE’, que tem previsão de receita de R$ 144 milhões para 2017. No primeiro quadrimestre deste ano, a autarquia arrecadou R$ 50,6 milhões, sendo que R$ 40,8 milhões foram de receita de serviços, ou seja, das tarifas, o equivalente a 80% do montante.
O presidente do ‘DAE’ revela também que uma decisão judicial, em terceira instância, no Superior Tribunal de Justiça, vai eliminar a cobrança da tarifa mínima do DAE em condomínios residenciais, para quem consome abaixo de 6 metros cúbicos de água e paga atualmente cerca de R$ 20,00. A autarquia ainda não calculou o impacto ao caixa do ‘DAE’.
A decisão entra em vigor agora, ou seja, a autarquia sentirá o impacto financeiro já neste ano. Porém, isso não será levado em conta para calcular o reajuste tarifário. "Isso vamos deixar para o ano que vem. Neste ano, o próprio 'DAE' vai absorver", completa.
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Notícia Postada em 03/06/2017 às 10:20:48
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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