| Borini terá que ressarcir o Município de Birigui |
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| Valores chegam a R$ 263,3 mil |
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Foto: Divulgação  O ex-prefeito de Birigui, Wilson Borini do ‘DEM’, foi condenado a ressarcir em R$ 263.326,59 os cofres públicos municipais. A decisão da Justiça local atende ação de improbidade administrativa contra o democrata movida pelo Ministério Público. O valor corresponde ao prejuízo apontado pelo ‘MP’ em contrato para realização da reforma de imóvel destinado à implantação do ‘CEO’ - Centro de Especialidades Odontológicas.
A sentença, da última terça-feira, 23, impôs ainda ao ex-chefe do Executivo a pena de suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Também réu na ação, seu sucessor, Pedro Bernabé do ‘PSDB’, no entanto, foi absolvido. Borini pode entrar com recurso, assim como o MP, caso queira pleitear a condenação de Bernabé.
Segundo denúncia do ‘MP’, em 2011, quando Borini era prefeito, o município fez licitação para contratar empresa para reformar e ampliar prédio localizado na avenida Vitória Régia, onde seria instalado o ‘CEO’. O imóvel não era de propriedade da Prefeitura. De acordo com a Promotoria de Justiça, o democrata iniciou a reforma, porém, não a concluiu, sendo que, na época em que a ação foi ingressada, em 2015, o local se encontrava abandonado. Além desses problemas, a Promotoria alegou que a gestão de Borini não realizou estimativa de impacto financeiro.
Para Bernabé, absolvido, a decisão corrigiu o envolvimento de seu nome no processo. “Não tivemos nenhuma participação no episódio”, afirmou o tucano, que ainda não foi notificado da sentença e não conhece os detalhes do veredicto. "Isso vem mostrar que fizemos a coisa correta. Serviu para colocar as coisas no seu devido lugar”, assinalou Bernabé, que foi eleito em 2012 com apoio de Borini e, no decorrer do mandato, acabaram se distanciando politicamente.
Já Borini disse que vai entrar com recurso, pois não concorda com a decisão. De acordo com o democrata, sua administração tentou resolver três problemas de uma vez só: o abandono do prédio, a saúde bucal da população de Birigui e a ‘Apac’ - Associação de Promoção e Assistência Comunitária, que não tinha recursos para pagar aluguel. “Mas quem trabalha com boas intenções é malvisto pelos órgãos fiscalizadores”, afirmou o democrata, que reclamou que essas entidades não vão verificar o que está acontecendo in loco.
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| Notícia Postada em 31/05/2017 às 11:36:50
por: Jornalismo Rádio Regência FM |
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