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‘Emdurb’ rompe contrato com aeroclube de Bauru após denúncias de irregularidades
Sítio aeroportuário compreende uma área pública que está sob administração do Município
 Foto: Divulgação 
A Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano, a ‘Emdurb’, rompeu o contrato com o Aeroclube de Bauru após denúncias de irregularidades como a falta de assinatura do presidente da autarquia na época. Uma história que começou em 2013 quando a Secretaria Nacional de Aviação Civil passou a administração do chamado Sítio Aeroportuário para o município. Desde então, a ‘Emdurb’ está administrando a área que tem cerca de 400 mil metros quadrados.
O sítio aeroportuário compreende uma área pública que está sob administração do município, mas a ‘Emdurb’ contesta a exploração comercial da área. No documento assinado em 2014, uma das cláusulas prevê que as aeronaves são isentas de pagamento de tarifa de permanência nos hangares, mas não é o que acontece, segundo o diretor de manutenção da ‘Emdurb’, Daniel Chang Escobar. Ele alega que os donos pagam mensalidade ao aeroclube para deixar os aviões guardados.
“Nós temos hoje algo em torno de 30 aeronaves, que variam de tamanho, de modelo, cada uma delas que varia de R$ 2,5 mil a R$ 6,8 mil por mês. Mas não só essas explorações, também as áreas de outdoors, as áreas de restaurantes, de lanchonetes. Essa receita é exclusivamente da administração local", afirma.
De acordo com a empresa, o aeroclube nunca repassou os lucros aos cofres municipais. Daniel Chang diz que pelo convênio, a ‘Emdurb’ poderia ser penalizada por renúncia de receita, já que deixava de receber o dinheiro. Além disso, tinha que bancar despesas. "A ‘Emdurb’ tem um gasto hoje com a parte de manutenção, segurança, algo em torno de R$ 70 mil por mês, que é repassado do cofre da Prefeitura da ‘Emdurb’ para poder fazer esse tipo de serviço.”
O presidente do Aeroclube de Bauru, Renato Fanton Júnior disse que a diretoria deve marcar uma entrevista coletiva para esclarecer o assunto. Já o ex-presidente da ‘Emdurb’, Nico Mondelli, informou que não assinou o documento na época por ser um convênio simples, que não envolvia repasse de verbas. Nico falou ainda que está à disposição para sanar qualquer dúvida.

Notícia Postada em 15/04/2017 às 11:10:23 por: Jornalismo Rádio Regência FM






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