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Prefeito de Iacanga baixa decreto para reajustar o próprio salário
Prefeito Ismael Boiani afirma que a lei que reduziu os subsídios dos políticos teve "caráter eleitoreiro"
 Foto: Divulgação 
Após declarar nula lei de 2016 que reduziu subsídios do prefeito, vice e secretários da atual legislatura, o prefeito de Iacanga, Ismael Boiani do ‘PSB’, baixou um decreto para fixar os valores com base na lei anterior vigente, de 2012. Com as correções, os novos salários tiveram aumento de quase 20%.
Em setembro do ano passado, a Câmara de Iacanga aprovou lei fixando os subsídios dos novos agentes políticos. Por unanimidade, os vereadores decidiram reduzir os salários.
O do prefeito, que era de R$ 15.098,32, passou para R$ 11.800,00. O salário do vice caiu de R$ 5.793,30 para R$ 4.100,00, e, o dos secretários municipais, de R$ 5.446,80 para R$ 4.800,00. Já os subsídios dos vereadores e do presidente da Casa, que eram de R$ 2.876,80 e R$ 4.170,76, passaram para R$ 2.650,00 e R$ 3.800,00.
Alegando “vício de forma e formalidades” e violação aos princípios da legalidade, publicidade e eficiência, no fim de janeiro, Boiani baixou decreto declarando a nulidade da lei e “fixando” os subsídios dele, do vice e dos secretários com base na lei anterior vigente, de 2012. Com os respectivos índices de correção referentes aos anos de 2013, 2014 e 2015, nos valores de 5,5%, 3,6% e 10,5% (não foi aplicado o índice de 2016 porque não houve reposição neste exercício aos servidores), os salários tiveram um aumento de quase 20%.
Os novos subsídios, nos valores de R$ 17.097,00 (prefeito), R$ 6.016,00 (vice-prefeito) e R$ 6.168,00 (secretários) já estão em vigor.
Para o procurador geral do município de Iacanga, Sebastião de Paula Xavier Neto, a lei que reduziu os salários não é válida juridicamente. Ele argumenta que os vereadores deveriam ter fixado os subsídios por decreto legislativo e não lei ordinária.
Segundo o procurador, a lei também não teria sido publicada até a data limite de 31 de dezembro. “Eles colocaram no mural da Câmara Municipal, mas, para colocar no mural, necessário seria o registro da lei no cartório de documentos. E não houve esse registro”, diz. “E essa legislatura não tem competência para legislar sobre essa matéria agora”.
Ele defende que o decreto foi o único instrumento legal encontrado para “consertar” essa situação. “De outra forma, eu teria que entrar com ação ordinária declaratória de nulidade da lei”, afirma.
De acordo com o advogado, essa ação levaria tempo para ser julgada e poderia acarretar em prejuízo ao erário. “E não caberia a ADI porque não existe, em tese, inconstitucionalidade e sim nulidade”, diz. “Eu acho que a medida que o prefeito Boiani tomou foi a mais correta”.
Na opinião do ex-procurador jurídico da Câmara de Iacanga Edson Luis Domingues, que acompanhou a tramitação da proposta para reduzir os subsídios dos agentes políticos, a lei aprovada em setembro de 2016 é legal e teve a devida publicidade.
Na avaliação de Domingues, o atual prefeito não poderia ter aumentado os salários por meio de decreto. "Ainda que tivesse alguma irregularidade na lei, ele jamais poderia alterar os subsídios através de um decreto. Aí que é uma irregularidade imensa", afirma.
"Nunca vi isso de reduzir salário. Não é tanto pelo prefeito, porque não vivo disso. Mas onde você vai arrumar um secretário engenheiro, arquiteto, médico, dentista para ganhar R$ 4 mil por mês e trabalhar oito horas por dia?".

Notícia Postada em 23/02/2017 às 16:25:23 por: Jornalismo Rádio Regência FM






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