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Tribunal de Contas reprova contas da Cohab em Bauru
Documento revela que dívida da companhia aumenta a cada ano
O Tribunal de Contas do Estado reprovou as contas da Cohab de Bauru. O relatório se refere ao ano de 2012, mas envolve um processo longo de análise. O documento revela ainda outro dado alarmante: a dívida da companhia aumenta a cada ano. O problema se arrasta há duas décadas e agora passará para a nova administração.
O cálculo do ‘TCE’ para reprovar as contas é simples: Em 2012, a Cohab gastou mais do que arrecadou, segundo o diretor do Tribunal em Bauru, José Paulo Nardone. "Em números redondos, a Cohab arrecadou R$ 88 milhões e gastou mais de R$ 94 milhões, um déficit na execução de R$ 6,5 milhões aproximadamente", diz. O que segundo o ‘TCE’, é contra a lei de responsabilidade fiscal.
Em nota, a Cohab informou que entrou com recurso para reverter o resultado do julgamento das contas de 2012. Disse também que várias medidas estão sendo tomadas para aumentar a arrecadação.
O relatório aponta ainda que a dívida da Cohab com a União cresce a cada ano. Em 2012, o rombo era de pouco mais de R$ 56 milhões. Em 2015, a dívida já saltou para R$ 166 milhões. Neste ano atingiu cerca de R$ 400 milhões, de acordo com dados levantados pela própria companhia. "Em três anos, essa dívida praticamente triplicou, o que não é admissível. Infelizmente, quem paga essa conta é o contribuinte. Alguma situação precisa ser pensada pela próxima administração", diz José.
Para tentar reduzir o déficit, a Cohab intensificou a cobrança de moradores com dívidas atrasadas. Quem não paga, perde a casa. Só este ano, 190 imóveis foram retomados por meio de ações judiciais, mas segundo a prefeitura, só essa medida não tem sido suficiente para superar o rombo nas contas.
Atualmente a companhia tem 10 mil famílias que ainda pagam pelas casas. Por mês, a Cohab recebe R$ 2 milhões. Mas sem a construção de novos bairros populares, uma hora essa arrecadação vai acabar, segundo o prefeito Rodrigo Agostinho. “Mudaram as regras. Hoje, para construir, não se faz da mesma forma que era no passado. A Cohab emprestava dinheiro do Fundo de Garantia e fazia as casas. As casas estão sendo quitadas e a cada ano diminui o número de mutuários que pagam a Cohab, então está diminuindo a arrecadação da Cohab e a Cohab tem que pagar o fundo".
O Tribunal de Contas do Estado deu um prazo de 60 dias para que a prefeitura e a Cohab apresentem uma solução. A única proposta até agora é negociar com a União o parcelamento da dívida em um prazo de 20 anos. “Se isso acontecer a prefeitura vai ter que contribuir e a gente vai conseguir ao longo de 20 anos quitar essa dívida que hoje é algo em torno de R$ 400 milhões", explica Rodrigo.
Com a decisão do Tribunal de Contas, o presidente da Cohab, Edson Gasparini Júnior, fica inelegível. Ou seja, não pode mais concorrer a nenhum cargo público em eleições. Edson Gasparini informou que está em Brasília para tentar renegociar a dívida com a Caixa Econômica Federal.
O prefeito eleito Clodoaldo Gazzetta disse que já pediu para os assessores jurídicos analisarem o parecer do Tribunal de Contas do Estado. Entre as propostas de governo de Gazzetta está a volta das construções de casas pela Cohab. O prefeito eleito informou ainda que pretende incorporar o programa Minha Casa Minha Cida à Cohab, que segundo Gazzetta, já conta profissionais especializados na área.
Por meio de nota, a assessoria informou que a Cohab entrou com recurso para reverter o resultado do julgamento das contas de 2012. Lembrou ainda que várias medidas estão sendo tomadas para aumentar a arrecadação e ressalta que a crise financeira é anterior a atual administração.
“As dívidas da empresa são referentes a gestões anteriores. E nesse caso, a diretoria da Cohab vem trabalhando e obtendo resultados positivos , principalmente na recuperação de crédito. Notificando , cobrando mutuários inadimplentes e retomando imóveis através de ações judiciais. A média de casas retomadas por falta de pagamento das prestações é de 250 por ano. Nos últimos 2 anos, a recomercialização desses imóveis , junto a lista de inscritos da Cohab , gerou uma arrecadação de R$ 45 milhões para serem recebidos nos próximos 20 anos, através de novos contratos habitacionais. Atualmente , a arrecadação geral/ mensal da Cohab é de R$ 2,5 milhões.”

Notícia Postada em 20/12/2016 às 16:02:45 por: Jornalismo Rádio Regência FM






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